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Gostava de escrever grandes textos sobre certezas da vida, sobre experiencias, sobre grandes coisas filosóficas, mas não sou capaz, uso a escrita como amparo, amparo da dor, do vazio, uso a escrita como um refúgio meu, não me importanto se lêem o que escrevo ou não, uso-a porque preciso dela, é uma forma de organizar pensamentos e perceber sentimentos. É assim que sou, se tens curiosidade dá uma espreita, não te prometo que vás gostar, mas é uma escolha tua se queres arriscar :)

terça-feira, 7 de junho de 2011

"In the end everything will be okay, if its not okay its because its not the end..."


Não percebo, fui tua durante tanto tempo e tu foste meu durante tão pouco. Revelas-me que não queres, declaras e afirma-lo sempre que falamos sobre isto. Então diz-me porque são as tuas atitudes tão contraditórias? Porque me dizes que não e os teus olhos me dizem que sim?
Sim, é verdade dizem que os olhos são o espelho da alma, podes não acreditar em almas, como sempre me disseste, mas disseste que acreditavas no amor, disseste que enquanto sentisses isto que não me deixavas, mas fizeste-o.
E sim ‘cair’ por amor é difícil, mas ainda mais difícil é cair constantemente na esperança, não saber se vais voltar apesar de quereres, não saber porque paraste de lutar, não saber os teus medos, não saber o que te perturba. Porque não paras de fazer do silêncio as tuas palavras, e começas a usar de facto palavras com som?
De que tens tu medo? Não te quero magoar mais, por isso por favor, não me magoes mais a mim. Sê sincero comigo como nunca foste contigo mesmo, diz-me tudo, por mais que doa, faz doer tudo de uma vez, se realmente queres que te deixe partir, simplesmente diz-me, não tenhas também medo de me pedir para ficar, sabes que fico, fico até precisares.
Fico nem que seja só para ver que ficas bem, que ficas realmente bem, não só fisicamente… Gostava de me expressar melhor, gostava de fazer mais, ou poder ter feito mais, mas já não sei o que é o mais…
Sinto-me vazia sem ti, sem as tuas palavras, sem o teu sentimento…
Não sei o futuro, nenhum de nós sabe, mas até descobrir, vou ficando por aqui, olhando para as estrelas e desejando que estivesses aqui, que te pudesse abraçar como fiz no passado, que agora parece tão escuro e tão distante.
Fico a relembrar o beijo que me correspondeste, mesmo negues que o fizeste, ou que sentiste algo.
Vou ficar aqui à tua espera, não para sempre, mas o tempo necessário(…)

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