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Gostava de escrever grandes textos sobre certezas da vida, sobre experiencias, sobre grandes coisas filosóficas, mas não sou capaz, uso a escrita como amparo, amparo da dor, do vazio, uso a escrita como um refúgio meu, não me importanto se lêem o que escrevo ou não, uso-a porque preciso dela, é uma forma de organizar pensamentos e perceber sentimentos. É assim que sou, se tens curiosidade dá uma espreita, não te prometo que vás gostar, mas é uma escolha tua se queres arriscar :)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Irmã.

Sabes sinto a tua falta...

Sinto falta de pequenas coisas que tornavam a nossa amizade tão grande.

Sinto saudades de olhar para ti e apenas começar-me a rir sem razão alguma. Sinto saudades de te chatear, e de ver as tuas bochechas a corar, tenho saudades de te envergonhar a frente da tua mãe, tenho saudades de discutir contigo para decidir se vamos dormir ou ficamos na sala a ver televisão. Tenho saudades de te dar a mão e de te chamar a minha melhor amiga.
Tenho saudades de te abraçar, e dos tempos em que dormia-mos juntas. Sorriu ao pensar que não iamos dormir sem dar um beijinho de boa noite e dizermos "gosto muito de ti".
Tenho saudades que me acordes de manhã a dizer "tenho fome" ou "levanta-te troça está na hora de almoçar", tenho saudades de quando jogavamos juntas, de quando treinavamos juntas, de quando formamos a nossa própria equipa.

Tenho saudades de simplesmente estar contigo e rir, gostava mesmo que voltasse tudo ao normal, que simplesmente fosse natural estar-mos juntas...Agora parece tudo tão formal, tão rígido, tão obrigatório e seco, parece não haver sentimento, ou simplesmente não há vontade. Não sei...

Sinto a falta de longas horas passadas ao telemóvel a cortar em X ou K ou até mesmo em Y... Sinto saudades de falar contigo ou de simplesmente te ouvir falar. Sinto a falta que embirres com as minhas músicas e digas que são podres.

Sinto a falta do teu carinho, sinto a falta da tua presença, sinto tanto a tua falta, e cada dia mais...
Agora parece tudo tão distante... O verão passado em lisboa, ou no alentejo, ou o ano passado no algarve... Temos tantas memórias tantas recordações, e acho que agora são elas que seguram o meu pobre coração, que parece querer fugir daqui do meu peito, parece querer ir ao encontro do teu, mas ele tem medo, eu tenho medo que o meu coração não encontre o teu a meio caminho... Cada vez que olho para o lado tu não estás lá, é como se cada vez estivesses mais distante, como se já não te conseguisse alcançar... Como se... Como se...

Só queria dizer que fazes parte de mim, que me és muito, e que acima de tudo sinto a tua falta.
Já é um grito por socorro, talvez aquele que tanto querias, talvez aquele que precises para acordar !
Eu estou aqui pequena, e quero-te ao meu lado káa, estás tão longe amor, estás tão longe...
Sinto a tua falta, irmã<3.
Adoro-te Carina das Neves Vieira.

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