Acerca de mim

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Gostava de escrever grandes textos sobre certezas da vida, sobre experiencias, sobre grandes coisas filosóficas, mas não sou capaz, uso a escrita como amparo, amparo da dor, do vazio, uso a escrita como um refúgio meu, não me importanto se lêem o que escrevo ou não, uso-a porque preciso dela, é uma forma de organizar pensamentos e perceber sentimentos. É assim que sou, se tens curiosidade dá uma espreita, não te prometo que vás gostar, mas é uma escolha tua se queres arriscar :)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

suspiro.

Podia dizer tanta coisa sobre ti...
Podia olhar para ti todos os dias, todas as horas sem nunca me cansar. ~
Podia ouvir-te falar, e prometo que iria escutar como se fossem as palavras mais importantes que alguma vez iria ouvir na vida.
Podia simplesmente observar-te.
Posso falar dos teus lindos olhos, que eu juro que são capazes de mover o mundo, pelo menos o meu pequeno mundo. Mundo onde só tu existes, porque nada faz sentido se não estiveres aqui...
A verdade é que agora nada faz sentido, eu não percebo porquê?
Eu não entendo, é como se tivesse num meio do mar, completamente sozinha, as ondas, são as ondas de dor que eu sinto, e que tão desesperadamente me tento mantar a tona, e digo-te é difícil.
Sim, é verdade acho que cresci nestes últimos dois meses. Fui até aos limites da minha dor, não sou capaz de suportar mais, não sou capaz de sentir mais. Tornei-me imune a ela, tornei-me inmune a esta dor que todos os dias me consome, mais e mais um pouco. Consome-me porque não te tenho, porque não estás aqui, porque apesar de quereres o mesmo que eu, não queres.
Não sei como me explicar, mas tu também não me fazes entender.
Por isso suponho que isto tenha mesmo de ser assim, confuso.
Não te percebo juro que não consigo, o que são todos esses sinais que todos os fins de semana me dás?
O que são esses olhares, e esses abraços?
O que queres tu realmente? E se sou eu que queres, porque não fazes nada? Porque é que me deixas neste estado? Neste desespero constante, nesta ansia, nesta dor, neste sofrimento?
Pior, porque te continuas a massacrar, dessa forma. Pensas que se voltar a acontecer vai voltar a magoar? Claro que vai, se não doesse era porque o que sentimos não era verdadeiro, mas porque continuamos nós afastados se o que eu sinto é o que tu sentes, se o que tu sentes é o que eu sinto?
Faz com que este buraco negro no meu peito, onde outrora brilhava o meu coração, deixe de doer. Acaba com este frio, que não passa. Faz com que as lágrimas deixem de cair, faz com que estas desgraçadas parem de cair ! Faz me sonhar, faz me voltar a viver !
Deixa-me recuperar a alegria que eu tinha. Custa-me tanto ver-te, custa-me olhar para ti e dar-te apenas dois beijos, é como se nunca tivesse-mos tido anda, como se tivesse sido tudo minha imaginação, e o que mais magoa é que eu sei que não foi. Custa-me que me abraces, e que depois digas que não me queres, custa-me quando todos os teus actos contrariam as tuas palavras, e quando todas as tuas palavras contrariam os teus actos.
Custa-me estar sem ti.
Custa-me viver.

2 comentários:

  1. a música do teu blogue é linda, a Adele é fantástica :')
    passamos todas pelo mesmo pequena, e por muito que custe tenho que aceitar que o que é realmente nosso volta sempre. caso não volte gosto de pensar que algo/alguém melhor a vida me reserva.
    desejo-te muita força :3

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  2. força inês, tu és capaz, tenho a certeza!<3

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